setembro 19, 2007

Greenpeace acusado de terrorismo e pirataria


11/set/07 (AER) – Dia 30 passado, cinco ativistas profissionais do Greenpeace abordaram e invadiram o navio Algomarine, que transportava carvão para a termelétrica canadense Nanticoke, situada às margens do lago Erie, para protestar contra o aquecimento global.

Como de hábito, os ativistas se acorrentaram e se penduraram em locais estratégicos da embarcação, impedindo, inclusive, a movimentação do leme; por segurança, o navio teve que parar e lançar âncora. [1]

Após o ‘feito’, três ativistas foram presos e indiciados por má conduta e perturbação da ordem, sendo liberados logo em seguida.

O episódio causou uma profunda revolta no Sindicato Internacional de Marítimos cujo vice-presidente, James Given, acusou o Greenpeace de terrorismo e pirataria. “Esse não foi um incidente menor. (Os ativistas) colocaram em risco a vida dos 16 tripulantes”, disse Given, complementando que a tripulação se recuperava de um período tenso após a morte acidental de um colega ocorrida dias antes no porto de Québec.

Given protestou contra as penas leves aplicadas e pediu que os ativistas fossem enquadrados por terrorismo e pirataria. De fato, o sindicato enviou uma carta de protesto ao primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, exigindo explicações e conclamando o governo a realizar uma consulta pública para saber porque as autoridades não tomaram medidas preventivas para impedir que os ativistas abordassem o navio.

Se todos os atingidos por ações ‘pacíficas’ do Greenpeace e caterva tivessem atitudes semelhantes à do Sindicato Internacional de Marítimos, exigindo sanções penais mais duras ou reparações financeiras, os bravos ‘guerreiros do arco-íris’ pensariam duas vezes antes de realizar suas acrobáticas ações ‘caça-níqueis’ por saberem que seriam atingidos em sua parte mais sensível: as contas bancárias.

Notas:
[1] Greenpeace protesters are 'terrorists,' says union, The Welland Tribune, 01/09/07

setembro 08, 2007

O mamão do Greenpeace


30/ago/07 (AER ) – Recentemente, o Ministério da Agricultura da Tailândia iniciou uma bem nutrida ofensiva junto ao Parlamento tailandês para que a proibição legal de testes de campo com transgênicos no País seja revista. [1]

O Greenpeace, que há anos faz uma rumorosa campanha anti-transgênicos nesse e outros países, resolveu protestar em seu melhor estilo marqueteiro e despejou toneladas de mamão transgênico na entrada do ministério da Agricultura, em Bangkok.

Para desespero dos greenpeacianos, as pessoas que passavam pelo local, longe de aderir ao protesto, afluíram em massa para pegar o seu mamão de graça. “Não me assusto com mamão transgênico. Me assusto mesmo se não tiver o que comer’, disse Ampon Tantina, que saiu do seu carro, parado no sinal de trânsito, para pegar seu quinhão. Uma vendedora de frutas, senhora Gig Krueyat, não fez por menos e arrebanhou três sacolas cheias.

Acrescentando injúria à humilhação, até mesmo ativistas de outra ONG que protestavam contra a construção da represa de Rasi Salai não deixaram passar a oportunidade e fizeram a festa. Em poucos minutos, não restava mais nenhum mamão. Jocoso, um passante sugeriu que, no próximo protesto, o Greenpeace trouxesse mangas.

Seria salutar se o Greenpeace fizesse um ‘teste de campo’ similar no Brasil em sinal de protesto contra as alegadas ‘arbitrariedades’ da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).


Notas:
[1] Greenpeace Stunt Backfires, The Jawa Report, 29/08/07

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