Fora Greenpeace
Me entusiasmei com o movimento cívico de cidadãos e cidadãs, que cresce a olhos vistos em Santarém e outras cidades do Oeste paraense, de reação contra a atuação de inúmeras ONGs que promovem milionárias campanhas, nominalmente em defesa do "meio ambiente" mas que, em realidade, atingem em cheio o desenvolvimento socioeconômico na região.
Corretamente, o movimento está centralizando seu poder de fogo na transnacional Greenpeace com os agora já famosos adesivos contendo as palavras de ordem que sintetisam bem o espírito do movimento: "Fora Greenpeace, a Amazônia é dos Brasileiros".
Meu entusiasmo se deriva, em grande medida, por reconhecer no movimento paraense o mesmo sentimento de revolta que mobilizou os técnicos do setor nuclear, há mais de 15 anos, contra o Greenpeace e caterva que então promoviam uma intensa, milionária e falaciosa campanha de "apartheid tecnológico" para impedir a construção da usina nuclear de Angra 2.
Nesse ponto, permitam-me que me apresente. Sou engenheiro (com especialização na construção de centrais nucleares) e um dos autores do livro Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo.
Assim, participei ativamente da vitoriosa campanha encetada pela ABEN (Associação Brasileira de Energia Nuclear) que botou o Greenpeace para correr e permitiu a conclusão da usina de Angra 2. Tenho, portanto, autoridade para afirmar que sim, é possível derrotar o poderoso Greenpeace.
Para tanto, é necessário que a população em geral conheça realmente o que é o Greenpeace, quais são seus propósitos e seus métodos para a arrecadação de dinheiro que monta a centenas de milhões de dólares por ano. Um bom começo é o folheto Greenpeace: tropa de choque do "governo mundial". Lá vocês podem ver o que disse Robert Hunter, um dos fundadores da ONG, sobre a tática de propaganda da organização: “Não é que tenhamos mentido. Isto nunca é feito na propaganda moderna. Mas pintávamos um quadro muito exagerado sobre os múltiplos perigos que seriam deflagrados... tsunamis, terremotos, nuvens radiativas, dizimação da pesca, bebês deformados. Nunca dissemos que isto aconteceria, mas que poderia acontecer.” E enunciou a máxima do marketing nitidamente belicoso do Greenpeace: “Em lugar de mísseis, nós disparamos imagens: bombas mentais transportadas pela mídia mundial”.
Ou seja, para arrecadar dinheiro dos incautos, o Greenpeace promove suas cinematográficas "ações diretas" perpetradas por ativistas profissionais, com treinamento paramilitar, para causar o maior impacto possível e assim obter cobertura da mídia nacional e internacional. Faturam por "centimetragem" de notícias dos seus "guerilheiros do arco-íris" que aparecem nos jornais.
Assim, quando os milhares de desempregados do setor madeireiro, agropecuário e outros no Oeste paraense começarem a correlacionar suas agruras com as campanhas do Greenpeace, e que isso seja devidamente veiculado pela grande imprensa, como ocorreu com os adesivos, podem estar certos que os "guerrilheiros do arco-íris" serão atingidos em sua parte mais sensível: o bolso.
Corretamente, o movimento está centralizando seu poder de fogo na transnacional Greenpeace com os agora já famosos adesivos contendo as palavras de ordem que sintetisam bem o espírito do movimento: "Fora Greenpeace, a Amazônia é dos Brasileiros".
Meu entusiasmo se deriva, em grande medida, por reconhecer no movimento paraense o mesmo sentimento de revolta que mobilizou os técnicos do setor nuclear, há mais de 15 anos, contra o Greenpeace e caterva que então promoviam uma intensa, milionária e falaciosa campanha de "apartheid tecnológico" para impedir a construção da usina nuclear de Angra 2.
Nesse ponto, permitam-me que me apresente. Sou engenheiro (com especialização na construção de centrais nucleares) e um dos autores do livro Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo.
Assim, participei ativamente da vitoriosa campanha encetada pela ABEN (Associação Brasileira de Energia Nuclear) que botou o Greenpeace para correr e permitiu a conclusão da usina de Angra 2. Tenho, portanto, autoridade para afirmar que sim, é possível derrotar o poderoso Greenpeace.
Para tanto, é necessário que a população em geral conheça realmente o que é o Greenpeace, quais são seus propósitos e seus métodos para a arrecadação de dinheiro que monta a centenas de milhões de dólares por ano. Um bom começo é o folheto Greenpeace: tropa de choque do "governo mundial". Lá vocês podem ver o que disse Robert Hunter, um dos fundadores da ONG, sobre a tática de propaganda da organização: “Não é que tenhamos mentido. Isto nunca é feito na propaganda moderna. Mas pintávamos um quadro muito exagerado sobre os múltiplos perigos que seriam deflagrados... tsunamis, terremotos, nuvens radiativas, dizimação da pesca, bebês deformados. Nunca dissemos que isto aconteceria, mas que poderia acontecer.” E enunciou a máxima do marketing nitidamente belicoso do Greenpeace: “Em lugar de mísseis, nós disparamos imagens: bombas mentais transportadas pela mídia mundial”.
Ou seja, para arrecadar dinheiro dos incautos, o Greenpeace promove suas cinematográficas "ações diretas" perpetradas por ativistas profissionais, com treinamento paramilitar, para causar o maior impacto possível e assim obter cobertura da mídia nacional e internacional. Faturam por "centimetragem" de notícias dos seus "guerilheiros do arco-íris" que aparecem nos jornais.
Assim, quando os milhares de desempregados do setor madeireiro, agropecuário e outros no Oeste paraense começarem a correlacionar suas agruras com as campanhas do Greenpeace, e que isso seja devidamente veiculado pela grande imprensa, como ocorreu com os adesivos, podem estar certos que os "guerrilheiros do arco-íris" serão atingidos em sua parte mais sensível: o bolso.
19 Comments:
Fora Cargill, a Amazônia é dos Brasileiros!!!!!!!!!!!!!!
Senhora Nilder.Quer dizer que esse tal movimento ibero-americano pode vir até aqui e dizer o que nós Brasileiros devemos fazer, mas quem trabalha pelos interesses dos brasileiros que são massacrados pelo agricultura na amazonia tem que sair do Brasil?Nao da pra aceitar isso.
Prezad Sérgio,
Primeio, não é senharA, mas senhor.
Segundo, a quem vc se refere estar trabalhando pelos "interesses dos brasileiros massacrados"? Seria o Greenpeace? Isso sim, seria muito mais difícl de aceitar...
Nilder Costa
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
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Caro amigo Nilder.
Seja bem-vindo à blogosfera.
Já o linkei ao Pelos Corredores do Planalto.
A situação em Santarém é absolutamente inacreditável.
Os brasileiros úteis contam e esperam a sua colaboração para desmascarar esses ecoterroristas que se autoproclamaram guardiões da Amazônia, como se os brasileiros precisassem de tutela.
Fora Greenpeace. Grito também.
Abraços.
O senhor é pago pela Cargill, por acaso? Uma empresa americana que está impulsionando a destruição da minha Amazônia, o massacre dos amazônidas, de brasileiros? Essa é a internacionalização da Amazônia, a soja, a madeira, os minérios indo enriquecer empresas estrangeiras lá fora. Isso é o que tem que parar. Respeite a minha terra, o meu Pará. Você é um estrangeiro pra mim e para o povo daqui, defendendo o interesse de um outro estrangeiro. A Cargill! FORA CARGILL!
Prezada anônima,
Não, não sou pago pela Cargill. E vc, é paga pelo Greenpeace, igualmente uma empresa estrangeira que enriquece a olhos vistos com vocês?
Nilder Costa
deletando comentarios que coisa feia.... coloca de volta ai para gente saber...
Prezada anônima,
poste-a de novo, por favor, visto que sou noviço em matéria de blogs e, bem no início, não percebi que a função escrutinizadora estava ativa.
Nilder Costa
Porque vc exlui comentários que dizem não querer a Cargill em Santarém e esse bando de grileiros que vem junto com ela como cupins que comem a floresta e deixam as merdas sociais e ambientais aqui?
Fora Cargill, os verdaeiros Gringos aqui são vocês que representam essa multinacional amaericana
Seja sério.....
Diz....quanto te pagam a Cargill e os bandidos sojeiros?
Mafia Verde....Movimento de Solidadriedade Iberico Americano, escrito pelo “teórico da internacionalização da Amazônia”, o direitista mexicano Lorenzo Carrasco, e publicado, há mais de dez anos, vinculado ao neofascista e anti-semita norte-americano Lyndon La Rouche, que se considera "o maior economista do mundo" e se lança auto-candidato à Presidência dos Estados Unidos em todas as eleições, desde 1976.
Não tem vergonha na cara seu nazista?
Vem amanhà na mobilização contra a Cargill seu Grileiro.
Assim vai ver o que o povo santareno pensa de você e de teu patrão
O Povo santareno não é "pacifista" como o greenpeace, vai te meter a porrada mesmo
UM TAPA NA CARA DA CARGILL
Ao Grito “fora a Cargill”, uma grande manifestação, promovida por dezenas de entidades e movimentos sociais da cidade e do campo, atravessou a Orla Santarena e terminou na frente da multinacional americana Cargill.
Mais de 2.000 representantes dos moradores de Santarém, das comunidades de ribeirinhos e do planalto santareno participaram da passeata para reivindicar o afastamento da Multinacional da Região para que acabe o processo de destruição da floresta e a sua substituição com a monocultura de Soja.
A manifestação pacifica, é uma resposta em massa as violentas provocações, que há dias grupos de “sojeiros” e do empresariado local estão praticando contra ativistas do Greenpeace e dos movimentos sociais que lutam há anos contra a presença da Cargill e a sua política de incentivos à destruição da floresta.
Com essa grande mobilização definitivamente o embate saiu da periferia do “campo”, aonde era resolvido com a prevaricação e às vezes com a violência gratuita dos mais “poderosos” contra os mais fracos. Esse embate, hoje permeia a cidade toda, e em todos seus setores.
A mobilização em massa quebrou o clima de “medo” que setores truculentos ligados à grilagem de terra tentaram espalhar na cidade, com ameaças, provocações e agressões. Hoje não há dúvida nenhuma que a democracia ganhou um grande espaço, com a sociedade santarena toda podendo se manifestar abertamente, discutir suas perspectivas, e o seu futuro livremente.
O movimento “Fora a Cargill”, ilegalmente instalada em Santarém, e que está funcionando pendurada em liminares nas varias instancias judiciais, ganha agora forca e perspectivas, mostrando para todos que por poderosa que seja a Multinacional Americana terá que arcar com a conta salgada, do passivo sócio-ambiental que provocou na região.
estamos no pará, nào no Paraná,entendeu? volta pra lá, seu grileiro de terras.
Ou lá já acabaram com tudo? Se for vai plantar batata!!
Imaginem uma lavoura infestada de lagartas. A Roça é o Brasil. Começaram roendo no rio Grande Sul, roeram depois no Paraná, parte de Goiás e os cerrados mineiros. Depois as lagartas roedoras vieram para o Mato Grosso. Responsabilidade Ambiental nenhuma. Quando eu vim de Minas Gerais para Santarém via na região onde hoje é Chapada Gaúcha, cidade mineira, formada por pessoas de outros estados e cabeceira do meu rio extensas áreas gradeadas, onde o sol se punha. Lá longe uns filetes pretos eram as nascentes dos rios, mortas criminosamente.
Fui lá agora. O nosso Rio, (Coxá, para não dizer que estou mentindo), onde a gente apanhava água pra beber e banhar virou um corguinho morto e envenenado no verão; no Inverno vira um gigante ameaçador com as trombas d`água que a alteração ambiental provocada pela soja nos brindou.
Muitos desses que falam “a Amazônia é nossa”, falavam a mesma coisa lá. Dizer que o geraiseiro era preguiçoso equivale aos impropérios e preconceitos que disseram aqui dos nossos moradores tradicionais. Do ponto de vista da natureza esses sojeiros são como lagartas, bicho daninho, quando a lavoura estiver destruída, vão viver outra vida, ricos, em seus lugares. Restará essa terra arrasada.
Agora é muita cara de pau dizer: A Amazônia é nossa e mandar embora quem quer que seja. A Amazônia é do Índio, do caboclo, de quem mora aqui e quer torná-la sustentável, não esses prepostos da Cargil.
Pelo que eu li no seu blog de reação popular e intelectual eu acho que vocês vão se
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